Resenha: Rosa, Vegetal de Sangue


 "Rosa, Vegetal de Sangue - Uma jovem dos anos 70 em um romance baseado em fatos verídicos. Rosa Maria tem um caso com um jornalista de meia idade. Sem perceber, envolve-se em uma história de crime e poder e acaba levando a pior."


           Este livro foi escrito por Carlos Heitor Cony, inspirado em um episódio da crônica policial do Rio de Janeiro, onde, em 1973 uma mulher foi vítima de violência. A história de Rosa, Vegetal de Sangue, é uma tragédia no qual ocorre nos dias de hoje. 
A história conta sobre a vida de Rosa Maria, uma mera recepcionista de um jornal, tinha 20 anos e se envolveu com um homem casado, chamado Antônio Lobianco. Ela morava com seus pais e irmão: Ana, Tomás e Almir. Sua família era muito pobre, depois do infarto de Tomás, piorou a situação, já que o mesmo não podia trabalhar. Rosa jurava que amava Antônio, que não estava com ele devido o dinheiro, mesmo ele bancando suas contas e da família.
Lobianco tinha 50 anos, casado e tinha dois filhos, era um jornalista renomado, trabalhava como cronista em uma coluna do jornal do Dr. Alberto. Antônio tinha um grande trauma de infância, seu pai foi morto após descobrir a traição de sua amante. 
Antônio começou a sentir muito ciúme de Rosa Maria no jornal, muitos funcionários perversos, por isso, decidiu comprar um apartamento para ela em Bota Fogo. Maria ficou muito feliz e animada, pois, conseguiria voltar a estudar e poderia trabalhar em outro lugar.
A história começa a ficar interessante, a partir do momento, em que Rosa Maria compra um diário e escreve o que acontece no seu dia-a-dia. Em sua nova vida, conhece André, no qual, viu somente uma vez na vida e não consegue esquecê-lo. Porém, fez uma amizade muito intensa com Luís, um jovem muito bonito que adorava curtir a vida, Rosa confiava tanto nele, que deu a cópia da chave do seu apartamento. Luís tinha um amigo chamado Ricardo, que Rosa Maria achava muito estranho, era uma pessoa fechada e sem muitas palavras. Em um de seus dias comuns, Rosa Maria recebeu convite de Dr. Alberto para jantar, como era seu ex-patrão, ela decidiu aceitar. Com certeza, foram umas das suas piores decisões, pois ele a tratou como uma prostituta.
Alguns dias depois do encontro com Dr. Alberto, Rosa Maria foi encontrada morta em sua cama do apartamento. Suicídio? Não. Homicídio, estrangulamento. Nesse momento, entra a grande dúvida: “Quem matou Rosa Maria? Antônio Lobianco, Dr. Alberto, André, Luís ou Ricardo?”. O policial Lemes cuida do caso com todo cuidado e atenção e o final é surpreendente.
A personagem do livro sofre muito e infelizmente esse caso acontece até hoje. É uma história que vale a pena ser lida e relida, mesmo com todo o sofrimento e tristeza. 

OBS: Se quiserem uma análise sobre o livro, pedem nos comentários. :) 

4 comentários

  1. Poderia fazer uma anáĺise do livro? foi feminicídio?

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  2. Respostas
    1. Foi Ricardo, amigo e amante de Luís. Ele era homossexual, e escondia a sua condição do pai, que era ministro. Os dois costumavam se encontrar nos fins de semana e feriados,quando os pais de Ricardo vajavam para Petrópolis.
      Ricardo ficou com ciúmes da amizade de Luís e Rosa Maria, a ponto dos dois terem uma violenta discussão, na qual Luís espancou Ricardo, num palacete no Cosme Velho,aonde Ricardo vivia com sua família, e aonde Luís se hospedava quando os familiares não estavam. Ricardo aproveita que Luís adormece no sofá, e pega a chave que Rosa Maria lhe dera. Em seguida, Ricardo foi até a garagem da casa,aonde o pai tinha uma oficina, aonde praticava o hobby da funilaria. Ele confecciona uma réplica perfeita da chave do apartamento. Em seguida, pega um par de luvas na oficina e recoloca a chave original no bolso da calça de Luís. Por fim,à noite,ele se dirige ao apartamento de Rosa Maria, aonde,enfim a mata estrangulada na cama,quando ela começa a dormir.

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  3. Eu li o livro e entendi que quem matou a Rosa Maria foi o Luís.

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